28 de out. de 2010
Retrato
No trabalho:
- Gente, já que o sistema não está funcionado, vou ali tirar um retrato.
- Tu és do tempo do retrato?
- Minha filha, eu sou do tempo que passava perfume para tirar retrato!
Antiga...
- Gente, já que o sistema não está funcionado, vou ali tirar um retrato.
- Tu és do tempo do retrato?
- Minha filha, eu sou do tempo que passava perfume para tirar retrato!
Antiga...
25 de out. de 2010
Filhos...
Eu estava me arrumando em frente ao espelho e o meu filho só me observando. Ele disse:
- Mamãe, só tem um jeito da senhora ficar bonita.
- Qual é?
- Reencarnação!
Depois querem proibir a gente de dar uns tabefes...
- Mamãe, só tem um jeito da senhora ficar bonita.
- Qual é?
- Reencarnação!
Depois querem proibir a gente de dar uns tabefes...
24 de out. de 2010
Rio Comicon 2010
Olha o cartaz aí da Rio Comicon 2010 que vai rolar em novembro.
Ô que inveja de quem mora no Rio.
Sabe quem vem de fora? Milo Manara. Putz, Milo Manara. É um bambambam dos quadrinhos eróticos.
Olha isso!
Muito lindo. Já até derramei uma lagriminha por não poder ir ao Comicon.
Buáááá´...
Ô que inveja de quem mora no Rio.
Sabe quem vem de fora? Milo Manara. Putz, Milo Manara. É um bambambam dos quadrinhos eróticos.
Olha isso!
Buáááá´...
Vale Tudo
Se arrependimento matasse...
Eu cancelei a minha assinatura da TV paga para poder estudar para concursos.
Pura conversa fiada, pois eu não estou com paciência para estudar. O concurso para o qual eu ia estudar nem mesmo me escrevi, putz.
Só quero ficar lendo, vadiando na internet, vagabundando.
Agora descubro que está passando no Canal Viva a novela Vale Tudo.
Cara, é simplesmente a melhor novela de todos os tempos. Preciso assistir a essa novela!
Eu cancelei a minha assinatura da TV paga para poder estudar para concursos.
Pura conversa fiada, pois eu não estou com paciência para estudar. O concurso para o qual eu ia estudar nem mesmo me escrevi, putz.
Só quero ficar lendo, vadiando na internet, vagabundando.
Agora descubro que está passando no Canal Viva a novela Vale Tudo.
Cara, é simplesmente a melhor novela de todos os tempos. Preciso assistir a essa novela!
23 de out. de 2010
Olhares
- Gata, vamos finalizar logo esse serviço aqui que eu quero te mostrar uma alavanca que eu tenho na minha nave!
- Gato, quer dizer, Coruja, só se for agora!
- Gato, quer dizer, Coruja, só se for agora!
Após a cena de sexo no Archimedes (uau, de tirar o fôlego!), de quebrar tudo no presídio e a caminho de tirar Rorschach da prisão, Coruja e Espectral se olham de uma maneira muito especial. Pura ligação química das mais bombásticas!
Ivan Martins
As mulheres mais interessantes que eu conheço são originais. Elas não cabem nos dois modelos de sedutora dos filmes, que admite apenas as variedades “misteriosa” e “meiga”. Elas são muito diferentes disso. Algumas são tímidas e nos atraem por causa disso. Outras falam demais e nos provocam ternura. Há as brilhantes e as bravas, cuja aprovação nos parece um prêmio. E as safadas, que, ao nos escolher entre tantas experiências e possibilidades, nos fazem sentir realmente especiais.
Nenhuma dessas mulheres é perfeita. Nenhuma delas saiu de um filme de suspense ou de uma comédia romântica com as falas prontas. Elas são de verdade e por isso erram, gaguejam, bebem demais e às vezes perdem as estribeiras, o que as torna humanas e amáveis, no sentido de poderem ser amadas.
Da minha parte, tenho preferência por seres humanos meio perdidos, que parecem perguntar todos os dias o que os trouxe ao mundo e para quê. As pessoas que nasceram com GPS e sabem a cada momento para onde estão indo não me provocam empatia. Tendo a me apaixonar pelas fragilidades dos outros, assim como outros homens que eu conheço se apaixonam pela força e pela virtude das mulheres. Somos diversos, não somos?
É por causa de textos assim que eu sou leitora assídua desse homem.
Ele prova que homem pode pensar sobre a gente sim, mostrar suas fraquezas, analisar as suas atitudes a as da gente, falar sobre intimidade.
Todo homem deveria pelo menos tentar um pouquinho ser como Ivan Martins.
Aqui: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI62489-15230,00-NOSSA+INTIMIDADE+IVAN+MARTINS.html
Nenhuma dessas mulheres é perfeita. Nenhuma delas saiu de um filme de suspense ou de uma comédia romântica com as falas prontas. Elas são de verdade e por isso erram, gaguejam, bebem demais e às vezes perdem as estribeiras, o que as torna humanas e amáveis, no sentido de poderem ser amadas.
Da minha parte, tenho preferência por seres humanos meio perdidos, que parecem perguntar todos os dias o que os trouxe ao mundo e para quê. As pessoas que nasceram com GPS e sabem a cada momento para onde estão indo não me provocam empatia. Tendo a me apaixonar pelas fragilidades dos outros, assim como outros homens que eu conheço se apaixonam pela força e pela virtude das mulheres. Somos diversos, não somos?
É por causa de textos assim que eu sou leitora assídua desse homem.
Ele prova que homem pode pensar sobre a gente sim, mostrar suas fraquezas, analisar as suas atitudes a as da gente, falar sobre intimidade.
Todo homem deveria pelo menos tentar um pouquinho ser como Ivan Martins.
Aqui: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI62489-15230,00-NOSSA+INTIMIDADE+IVAN+MARTINS.html
Viagem Fantástica
Notícia do G1:
A roteirista Laeta Kalogridis, de "Ilha do medo" e "Avatar", irá trabalhar novamente com James Cameron em um remake de "Viagem fantástica", filme de ficção científica de 1966. Segundo informação do site The Hollywood Reporter, publicada nesta sexta-feira (22), o cineasta irá produzir a nova versão ao lado de Jon Landau, da Lighstorm Entertainment. O estúdio por trás do projeto é a Fox.
Laeta foi produtor executiva de "Avatar", assim como uma das roteiristas. O longa original, que venceu o Oscar de efeitos especiais e direção de arte, tem como personagens principais um grupo de cientistas que transformam um submarino em miniatura e o introduzem no corpo de uma pessoa, com o objetivo de destruir um coágulo sanguíneo.
Cara, esse filme é muito legal. Eu lembro dele e do nervoso que dava vendo os médicos andando no corpo pela corrente sanguínea, sendo atacados pelos glóbulos brancos. Muito bom.
Agora, James Cameron, é garantia de filme porreta cheinho de efeitos especiais.
A roteirista Laeta Kalogridis, de "Ilha do medo" e "Avatar", irá trabalhar novamente com James Cameron em um remake de "Viagem fantástica", filme de ficção científica de 1966. Segundo informação do site The Hollywood Reporter, publicada nesta sexta-feira (22), o cineasta irá produzir a nova versão ao lado de Jon Landau, da Lighstorm Entertainment. O estúdio por trás do projeto é a Fox.
Laeta foi produtor executiva de "Avatar", assim como uma das roteiristas. O longa original, que venceu o Oscar de efeitos especiais e direção de arte, tem como personagens principais um grupo de cientistas que transformam um submarino em miniatura e o introduzem no corpo de uma pessoa, com o objetivo de destruir um coágulo sanguíneo.
Cara, esse filme é muito legal. Eu lembro dele e do nervoso que dava vendo os médicos andando no corpo pela corrente sanguínea, sendo atacados pelos glóbulos brancos. Muito bom.
Agora, James Cameron, é garantia de filme porreta cheinho de efeitos especiais.
Livro - Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood.
Mais uns trechinhos para dar vontade de ler:
Friedkin (diretor de O Exorcista) era um diretor técnico, muito envolvido com lentes e efeitos. Não era muito bom com atores, nem gostava deles. Ele dizia:"Prefiro trabalhar com tocos de árvores a trabalhar com atores" (em 1990, seu desejo foi realizado, em A Árvore da Maldição). Ou, então, gratava para os atores: "Você está me afundando na privada, na porra da privada!" Gostava de dar tiros no set para assustar os atores ou tocar fitas a todo volume, qualquer coisa, da trilha sonora de Psicose a rãs da América do Sul. Frequente ligava a câmera sem avisar os atores. Não tinha escrúpulos e fazia o que fosse preciso para conseguir o que queria. No final do filme, quando o Padre Karras está prestes a morrer, um outro padre lhe dá a absolvição. O diretor usou um padre de verdade, Wiliam O'Malley. Este precisou fazer uma tomada atrás da outra. Insatisfeito, Friedkin finalmente disse: "Bill, você está fazendo isso mecanicamente, sem sentimento."
"Billy, eu acabei de dar 15 extema-unções seguidas em meu melhor amigo e já são duas e meia da manhã."
"Compreendo. Você confia em mim?"
"Claro que sim", O'Malley respondeu.
Billy deu-lhe uma bofetada bem no meio do rosto, com a mão aberta. Não foi exatamente Stanislavsky e deixou os católicos da equipe chocados, mas funcionou.
"Quando fiz a tomada seguinte, minha mão tremia", diz O'Malley. "Adrenalina pura".
(...)
O Exorcista foi uma porrada. As pessoas desmaiavam, perdiam os sentidos e entravam em crise histérica. Os exibidores mantinham à mão lixeiras com areia para socorrer pessoas que não conseguiam manter o jantar no estômago. Os espectadores ficavam tão convencidos de que eles ou alguém que conheciam estava possuído pelo diabo que passavam a infernizar a Igreja Católica com pedidos de exorcismo
(...)
Mas, para a maioria das pessoas, o filme funcionou. Era apavorante. Como Bonnie e Clyde e outros filmes da Nova Hollywood, O Exorcista dava as costas para a cultura terapêutica, liberal, do pós-guerra (no filme, o psiquiatra está perdido, claramente despreparado para resolver a questão, e Burstyn não tem outro recurso senão recorrer à Igreja). No lugar da ciência, o filme oferece uma espécie de medievalismo fundamentalista. Como O Poderoso Chefão, O Exorcista antevê a iminente revolução maniqueísta da direita, com Reagan resmungando sobre o Império do Mal. Satanás é o mau pai que se muda para a casa da divorciada MacNeil, tomando o lugar do pai-marido ausente. Famílias que rezam unidas permanecem unidas e não tem encontros inconvenientes com o diabo.
(...)
Os números, de fato, foram espantosos. O Exorcista representou 15% da renda dos principais mercados em fevereiro de 1974. Quando os números da bilheteria começaram a chegar, Dick Lederer entrou na sala de Barry Beckerman, na Warner, jogou-os na mesa dele e disse: "Rapaz, a brincadeira acabou. tem caras em Nova York olhando para estes números e dizendo:'Dá pra fazer dinheiro assim com cinema, é?' Temos nos divertido muito e temos tido sucesso, mas agora, depois disto, a coisa ficou séria de verdade." Como O Poderoso Chefão, O Exorcista mudou a indústria.
Eu estou feito pinto no lixo com esse livro.
Friedkin (diretor de O Exorcista) era um diretor técnico, muito envolvido com lentes e efeitos. Não era muito bom com atores, nem gostava deles. Ele dizia:"Prefiro trabalhar com tocos de árvores a trabalhar com atores" (em 1990, seu desejo foi realizado, em A Árvore da Maldição). Ou, então, gratava para os atores: "Você está me afundando na privada, na porra da privada!" Gostava de dar tiros no set para assustar os atores ou tocar fitas a todo volume, qualquer coisa, da trilha sonora de Psicose a rãs da América do Sul. Frequente ligava a câmera sem avisar os atores. Não tinha escrúpulos e fazia o que fosse preciso para conseguir o que queria. No final do filme, quando o Padre Karras está prestes a morrer, um outro padre lhe dá a absolvição. O diretor usou um padre de verdade, Wiliam O'Malley. Este precisou fazer uma tomada atrás da outra. Insatisfeito, Friedkin finalmente disse: "Bill, você está fazendo isso mecanicamente, sem sentimento."
"Billy, eu acabei de dar 15 extema-unções seguidas em meu melhor amigo e já são duas e meia da manhã."
"Compreendo. Você confia em mim?"
"Claro que sim", O'Malley respondeu.
Billy deu-lhe uma bofetada bem no meio do rosto, com a mão aberta. Não foi exatamente Stanislavsky e deixou os católicos da equipe chocados, mas funcionou.
"Quando fiz a tomada seguinte, minha mão tremia", diz O'Malley. "Adrenalina pura".
(...)
O Exorcista foi uma porrada. As pessoas desmaiavam, perdiam os sentidos e entravam em crise histérica. Os exibidores mantinham à mão lixeiras com areia para socorrer pessoas que não conseguiam manter o jantar no estômago. Os espectadores ficavam tão convencidos de que eles ou alguém que conheciam estava possuído pelo diabo que passavam a infernizar a Igreja Católica com pedidos de exorcismo
(...)
Mas, para a maioria das pessoas, o filme funcionou. Era apavorante. Como Bonnie e Clyde e outros filmes da Nova Hollywood, O Exorcista dava as costas para a cultura terapêutica, liberal, do pós-guerra (no filme, o psiquiatra está perdido, claramente despreparado para resolver a questão, e Burstyn não tem outro recurso senão recorrer à Igreja). No lugar da ciência, o filme oferece uma espécie de medievalismo fundamentalista. Como O Poderoso Chefão, O Exorcista antevê a iminente revolução maniqueísta da direita, com Reagan resmungando sobre o Império do Mal. Satanás é o mau pai que se muda para a casa da divorciada MacNeil, tomando o lugar do pai-marido ausente. Famílias que rezam unidas permanecem unidas e não tem encontros inconvenientes com o diabo.
(...)
Os números, de fato, foram espantosos. O Exorcista representou 15% da renda dos principais mercados em fevereiro de 1974. Quando os números da bilheteria começaram a chegar, Dick Lederer entrou na sala de Barry Beckerman, na Warner, jogou-os na mesa dele e disse: "Rapaz, a brincadeira acabou. tem caras em Nova York olhando para estes números e dizendo:'Dá pra fazer dinheiro assim com cinema, é?' Temos nos divertido muito e temos tido sucesso, mas agora, depois disto, a coisa ficou séria de verdade." Como O Poderoso Chefão, O Exorcista mudou a indústria.
Eu estou feito pinto no lixo com esse livro.
19 de out. de 2010
Livro - Peter Biskind
Gente, estou lendo um livro que é uma verdadeira maravilha. Estou bem no comecinho, mas o livro já me ganhou nos agradecimentos.
Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood - Peter Biskind.
Olhem um pedacinho dos agradecimentos:
Hollywood é uma cidade de fabulistas. Seus moradores vivem de inventar histórias que se recusam a ficar ordeiramente confinadas à tela e, em vez disso, transbordam para a vida cotidiana de homens e mulheres que veem a si mesmos como astros de filmes de suas próprias vidas. Embora este livro conte aos leitores mais do que talvez eles queiram saber sobra a Hollywood da década de 70, não posso me iludir que eu tenha chegado à "verdade". Ao final desta estrada longa e tortuosa pude absorver o impacto da antiga máxima: quanto mais você sabe, mais você sabe que não sabe. Isto é particularmente verdadeiro em Hollywood, onde, apesar das resmas de memorandos e contratos que acumulam poeira nas prateleiras das bibliotecas universitárias, muito pouco do que realmente importa é registrado em papel, deixando uma empreitada como esta na dependência da memória - neste caso a memória de um tempo vinte ou trinta anos atrás. O terreno é distante, e a memória foi enfraquecida por bebidas e drogas.
O livro conta a história da década de setenta de Hollywood, as histórias boas de bastidores, dos diretores, produtores, donos de estúdios, atores, roteiristas, mas principalmente dos diretores que tomaram de assalto a velha e decadente indústria do cinema e criaram algo novo como filmes como Sem Destino, Bonnie e Clyde, O Poderoso Chefão, e muitos, muitos, mais, todos filmes maravilhosos.
Para quem é fã de cinema, como eu, putz, é o verdadeiro paraíso.
Vou colocar um trechino da luta de Warren Beatty para alavancar Bonnie e Clyde:
Enquanto isso, a primeira exibição pública do filme acontecia no antigo prédio da Directors Guild, na Sunset. Beatty convidou os gigantes de Hollywood, os homens que ele admirava e cuja amizade tinha cultivado - Charlie Feldman, Sam Spiegel, Jean Renoir, George Stevens, Billy Wilder, Fred Zinnemann, Samuel Goldwyn, Bill Goetz, entre outros. Era uma atitude extremamente ousada, e seus amigos lhe disseranm que estava maluco, porque não havia nada que essa turma gostasse mais do que descer o pau no pobre coitado que estava estrelando um filme produzido por ele mesmo - algo visto como pura vaidade. Na véspera a revista Esquire tinha publicado uma coluna superantipática de Rex Reed intitulada "Por que o verdadeiro Warren Beatty não cala a boca?". Beatty sentiu-se humilhado , e ainda estava deprimido com a matéria. Passou a sessão toda meio desligado, mal olhando a tela. Bonnie e Clyde estava chegando ao final, o sangrento balé da emboscada. "Naquela época, as pessoas não tinham as cabeças despedaçadas em centenas de milhares de pedacinhos numa cena de cinema", Beatty diz. "Aquela era uma das sequências mais violentas já vistas num filme". Um longo silêncio desceu sobre a sala; pareceu durar uma eternidade. E de repente toda a platéia explodiu em aplausos. Dez fileiras atrás de Beatty, alguém se levantou e disse: "Bom, Warren Beatty acaba de enrabar todos nós."
Estou muito feliz lendo esse livro!
Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood - Peter Biskind.
Olhem um pedacinho dos agradecimentos:
Hollywood é uma cidade de fabulistas. Seus moradores vivem de inventar histórias que se recusam a ficar ordeiramente confinadas à tela e, em vez disso, transbordam para a vida cotidiana de homens e mulheres que veem a si mesmos como astros de filmes de suas próprias vidas. Embora este livro conte aos leitores mais do que talvez eles queiram saber sobra a Hollywood da década de 70, não posso me iludir que eu tenha chegado à "verdade". Ao final desta estrada longa e tortuosa pude absorver o impacto da antiga máxima: quanto mais você sabe, mais você sabe que não sabe. Isto é particularmente verdadeiro em Hollywood, onde, apesar das resmas de memorandos e contratos que acumulam poeira nas prateleiras das bibliotecas universitárias, muito pouco do que realmente importa é registrado em papel, deixando uma empreitada como esta na dependência da memória - neste caso a memória de um tempo vinte ou trinta anos atrás. O terreno é distante, e a memória foi enfraquecida por bebidas e drogas.
O livro conta a história da década de setenta de Hollywood, as histórias boas de bastidores, dos diretores, produtores, donos de estúdios, atores, roteiristas, mas principalmente dos diretores que tomaram de assalto a velha e decadente indústria do cinema e criaram algo novo como filmes como Sem Destino, Bonnie e Clyde, O Poderoso Chefão, e muitos, muitos, mais, todos filmes maravilhosos.
Para quem é fã de cinema, como eu, putz, é o verdadeiro paraíso.
Vou colocar um trechino da luta de Warren Beatty para alavancar Bonnie e Clyde:
Enquanto isso, a primeira exibição pública do filme acontecia no antigo prédio da Directors Guild, na Sunset. Beatty convidou os gigantes de Hollywood, os homens que ele admirava e cuja amizade tinha cultivado - Charlie Feldman, Sam Spiegel, Jean Renoir, George Stevens, Billy Wilder, Fred Zinnemann, Samuel Goldwyn, Bill Goetz, entre outros. Era uma atitude extremamente ousada, e seus amigos lhe disseranm que estava maluco, porque não havia nada que essa turma gostasse mais do que descer o pau no pobre coitado que estava estrelando um filme produzido por ele mesmo - algo visto como pura vaidade. Na véspera a revista Esquire tinha publicado uma coluna superantipática de Rex Reed intitulada "Por que o verdadeiro Warren Beatty não cala a boca?". Beatty sentiu-se humilhado , e ainda estava deprimido com a matéria. Passou a sessão toda meio desligado, mal olhando a tela. Bonnie e Clyde estava chegando ao final, o sangrento balé da emboscada. "Naquela época, as pessoas não tinham as cabeças despedaçadas em centenas de milhares de pedacinhos numa cena de cinema", Beatty diz. "Aquela era uma das sequências mais violentas já vistas num filme". Um longo silêncio desceu sobre a sala; pareceu durar uma eternidade. E de repente toda a platéia explodiu em aplausos. Dez fileiras atrás de Beatty, alguém se levantou e disse: "Bom, Warren Beatty acaba de enrabar todos nós."
Estou muito feliz lendo esse livro!
Sob Masoch
"Sob Masoch", Flávio Braga (Editora Best Seller)- 128páginas; R$21,90.
Abaixo, um trecho do livro:
“Após esse primeiro encontro, tornou-se habitual que sentássemos sob a parreira, apreciando a cidade, no mirante privilegiado de seu apartamento. Numa dessas tardes, abrimos uma garrafa de vinho e brindamos; consumimos várias taças. Meu enlevo erótico cresceu e a beijei, agarrando sua nuca. Talvez eu tenha forçado um pouco a situação, de forma que ela rompeu o abraço e me deu uma bofetada no rosto. Senti ardência e zumbido ecoando. Agarrei suas mãos e as beijei, agradecido.
— Por que agradecer, Severin, quando reagi de forma tão violenta?
Eu não soube explicar. Vermelho e trêmulo, as lágrimas rolaram forte. Desci sem dizer mais nada. Por duas semanas ficamos em silêncio.
Em nosso encontro seguinte tentei a cama, após troca de beijos apaixonados. Ficamos nus. Ela me excitou bastante com dedos ágeis e boca despudorada, mas quando avancei para a consumação carnal, me interrompeu.
— Acho que já somos íntimos o suficiente para que me contes a tua intimidade prometida, disse.
Eu estava em riste, totalmente excitado. Olhei em seus olhos.
— Farei isso, me revelarei, mas para que me compreenda inteiramente, quero que repita o teu gesto daquela noite.
— Gesto? A bofetada?
— Isso, a bofetada, agora!, implorei.
— Mas...
— Agora!
Ela cedeu, estalando um golpe com a mão aberta em minha face. Uma zoeira forte me abalou e expulsei o sêmen num jorro.
— Severin... Que coisa!
Beijei suas mãos e agradeci.
— Preciso de um conhaque. Quer um?
Ela perguntou, erguendo-se pelada e bela. Sentamos na cama, cálices em punho, e relatei o meu segredo.”
O livro é inspirado em Leopold Franz Johann Ferdinand Maria Sacher – Masoch, aristocrata e escritor austríaco (1836-1895). Masoch tornou-se célebre ao emprestar seu nome a uma perversão: o masoquismo. Ele é autor de pelo menos 40 livros, mas só é lembrado por “A Venus das Peles”, obra em que expõe seu exótico prazer à submissão e à dor.
Severin encontra em Wanda a dominadora perfeita, que vai se tornando cada vez mais sádica e perigosa. Ele dá a ela de presente um casaco de peles e um chicote, que vão se tornar um fetiche para os dois.
Eles viajam juntos sob um contrato: ele será lacaio dela em todos os sentidos, devendo até mesmo assistí-la entregando-se a outros homens e apanhando deles.
Eles vão cada vez mais fundo na busca do prazer na dor e na viôlência, chegando, claro, a consequências trágicas.
O interessante é que expõe a anomalia, não só de se assumir o prazer na dominação e na dor, mas porque o dominado é um homem, nobre, da elite. A inversão sempre causa surpresa. Há ainda o detalhe fundamental: o ativo é o dominado. Severin conduz o seu próprio suplício.
Recomendo esse livro, de leitura muito rápida e fácil, só para quem se interessa pelo assunto, pois é um pouquinho forte.
Colírios
Minha gente, fora de sacanagem, essa palhaçada de colírios deu certo pra mim.
Fui hoje ao oftalmologista para obter um laudo e fiz todos os exames nas vistas. Deu tudo direitinho, até o astigmatismo que me perseguia desde a adolescência (e isso já faz tempo, heim!)
Ele disse que não preciso de óculos. Eu já não estava usando mais, pois os meus estavam num estado lastimável.
Mas astigmatismo é uma merda, você fica viciado nos óculos, quando tira fica meio cegueta. Enxerga mal de longe e de perto e para ler é um terror. Tudo fica meio torto e balançando.
Gente, sem brincadeira, eu comecei a sentir a melhora na visão na época dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Aqueles rapazes lindos da patinação artística foram o início da minha cura. Aqui no blog, com os colíros que sempre coloco (mesmo correndo o risco de espantar os rapazes daqui), alcançei a cura total.
Claro que tem os colírios ao vivo...
Muito legal isso!
Fui hoje ao oftalmologista para obter um laudo e fiz todos os exames nas vistas. Deu tudo direitinho, até o astigmatismo que me perseguia desde a adolescência (e isso já faz tempo, heim!)
Ele disse que não preciso de óculos. Eu já não estava usando mais, pois os meus estavam num estado lastimável.
Mas astigmatismo é uma merda, você fica viciado nos óculos, quando tira fica meio cegueta. Enxerga mal de longe e de perto e para ler é um terror. Tudo fica meio torto e balançando.
Gente, sem brincadeira, eu comecei a sentir a melhora na visão na época dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Aqueles rapazes lindos da patinação artística foram o início da minha cura. Aqui no blog, com os colíros que sempre coloco (mesmo correndo o risco de espantar os rapazes daqui), alcançei a cura total.
Claro que tem os colírios ao vivo...
Muito legal isso!
18 de out. de 2010
17 de out. de 2010
The Flash
Bradley Cooper é o ator que vai fazer o Flash.
Lindo!
E eu não me canso de filmes de heróis, HQ etc.
Lindo!
E eu não me canso de filmes de heróis, HQ etc.
Vaso Sanitário Chic
Lendo o jornal de domingo, descobri esse vaso sanitário inteligente.
O vaso calcula a pressão arterial, quantidade de açúcar na urina, gordura corporal, peso e temperatura do corpo e informação a respeito do equilíbrio hormonal, o que ajuda a acompanhar o ciclo mestrual.
Basta alguns toques em botões para que os sensores do vaso sejam acionados. Com funções ativadas, o assento é aquecido, desodorizante é lançado, jato de água interno é ligado, e o ar quente para a secagem também entra em ação. Pode-se também ouvir músicas, que também são aliadas na hora de inibir sons desagradáveis.
Custa entre cinco a dez mil reais.
Rapaz, se eu tivesse um desses a minha bunda ia querer se separar de mim!
O vaso calcula a pressão arterial, quantidade de açúcar na urina, gordura corporal, peso e temperatura do corpo e informação a respeito do equilíbrio hormonal, o que ajuda a acompanhar o ciclo mestrual.
Basta alguns toques em botões para que os sensores do vaso sejam acionados. Com funções ativadas, o assento é aquecido, desodorizante é lançado, jato de água interno é ligado, e o ar quente para a secagem também entra em ação. Pode-se também ouvir músicas, que também são aliadas na hora de inibir sons desagradáveis.
Custa entre cinco a dez mil reais.
Rapaz, se eu tivesse um desses a minha bunda ia querer se separar de mim!
15 de out. de 2010
14 de out. de 2010
Bolo
Olhando essa imagem chique do aniversário da Valeska Popozuda, lembrei do bolo de aniversário que a Katy Perry ganhou da Rihanna.
Não ia ser lindo se o bolo da Valeska fosse igual ao da Katy???
Vejam como o bolo é bonito: http://katypbr.blogspot.com/2010/09/bolo-que-rihanna-deu-pra-katy.html
Não ia ser lindo se o bolo da Valeska fosse igual ao da Katy???
Vejam como o bolo é bonito: http://katypbr.blogspot.com/2010/09/bolo-que-rihanna-deu-pra-katy.html
13 de out. de 2010
Segura!!
Que a mulher vai parir um filho!
Ou ter um troço!
Na verdade ela "botou" uma solitária. Olha a bichinha aí no chão!
Ou ter um troço!
Na verdade ela "botou" uma solitária. Olha a bichinha aí no chão!
Mineiros
Estão tirando os pobres mineiros do buraco, mas parece que é sempre o mesmo que sai.
Só tinha um mais diferentinho, pois tinha cavanhaque.
Só tinha um mais diferentinho, pois tinha cavanhaque.
Compras e Menstruação
Escrevi dias atrás sobre TPM e agora me deparo om esse post do Mulher 7x7 (http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/).
Vou colocar só um trechinho aqui para ver como eu não estava falando besteira:
Dois psicólogos britânicos, Karen Pine and Bem Fletcher, da Universidade de Hertfordshire, publicaram recentemente um estudo sobre consumo e menstruação. Eles estudaram o ciclo menstrual e os hábitos de consumo de 443 mulheres com idades entre 18 e 50 anos – todas recrutadas em anúncios numa popular revista feminina.
Ao checar em que período do ciclo menstrual as mulheres estavam, os psicólogos concluíram que dois terços das mulheres na fase pré-menstrual eram muito mais gastadeiras ou impulsivas do que as demais, confirmando outros experimentos que já comprovaram como a mulher se torna mais racional e controlada depois de ovular. Huumm…
Faz sentido: se a TPM é uma avalanche de sentimentos e sintomas físicos provocada pelas alterações do ciclo menstrual, nada estranho imaginar que nessa fase as mulheres também ficassem mais compulsivas, ou simplesmente ávidas por encontrar uma desculpa para se tornarem indulgentes consigo mesmas, seja comendo, comprando, chorando, implicando…
Mas, vamos falar sério, estamos assim tão fora de controle por questões biológicas ou estamos/estão procurando desculpas e ignorando solenemente uma capacidade chamada auto-controle? A pergunta é para pensar. Digam aí.
É um tanto desconcertante imaginar que, dependendo do período no mês, a mulher pode ter o ímpeto de xingar no trânsito, brigar com o companheiro à toa, chorar com o noticiário ou se atracar com uma barra de chocolate. Pode também se sentir meio “bolha” porque seu corpo se enche de líquidos. Pode bater aquela prostração, cólica, olheiras e uma queda temporária na auto-estima. Pode também, como já contou Ruth em outro post, comprar uma roupa muito sexy para seduzir ou procriar, ainda que inconscientemente (e se arrepender depois). Agora vêm esses aí falar de compra compulsiva…
O negócio é identificar que está nessa fase e ir contornando. E os maridos e namorados tem que compreender também.
Vou colocar só um trechinho aqui para ver como eu não estava falando besteira:
Dois psicólogos britânicos, Karen Pine and Bem Fletcher, da Universidade de Hertfordshire, publicaram recentemente um estudo sobre consumo e menstruação. Eles estudaram o ciclo menstrual e os hábitos de consumo de 443 mulheres com idades entre 18 e 50 anos – todas recrutadas em anúncios numa popular revista feminina.
Ao checar em que período do ciclo menstrual as mulheres estavam, os psicólogos concluíram que dois terços das mulheres na fase pré-menstrual eram muito mais gastadeiras ou impulsivas do que as demais, confirmando outros experimentos que já comprovaram como a mulher se torna mais racional e controlada depois de ovular. Huumm…
Faz sentido: se a TPM é uma avalanche de sentimentos e sintomas físicos provocada pelas alterações do ciclo menstrual, nada estranho imaginar que nessa fase as mulheres também ficassem mais compulsivas, ou simplesmente ávidas por encontrar uma desculpa para se tornarem indulgentes consigo mesmas, seja comendo, comprando, chorando, implicando…
Mas, vamos falar sério, estamos assim tão fora de controle por questões biológicas ou estamos/estão procurando desculpas e ignorando solenemente uma capacidade chamada auto-controle? A pergunta é para pensar. Digam aí.
É um tanto desconcertante imaginar que, dependendo do período no mês, a mulher pode ter o ímpeto de xingar no trânsito, brigar com o companheiro à toa, chorar com o noticiário ou se atracar com uma barra de chocolate. Pode também se sentir meio “bolha” porque seu corpo se enche de líquidos. Pode bater aquela prostração, cólica, olheiras e uma queda temporária na auto-estima. Pode também, como já contou Ruth em outro post, comprar uma roupa muito sexy para seduzir ou procriar, ainda que inconscientemente (e se arrepender depois). Agora vêm esses aí falar de compra compulsiva…
O negócio é identificar que está nessa fase e ir contornando. E os maridos e namorados tem que compreender também.
12 de out. de 2010
Ainda Playboy
Enquanto achar coisas legais na Playboy da Riquelme, vou colocando aqui.
Lady Gaga disse que anda praticando o celibato atualmente, já que ela acha que, se dormir com alguém, a pessoa vai roubar a criatividade dela através da vagina.
Ela é meio doida igual ao Balzac. Será que pelo koo a criatividade também sai?? Merda por merda...
A seleção espanhola de futebol sub-19 tem uma jogadoda chamada Ana Buceta e outra chamada Veronica Boquete.
Pense como é legal ter um nome desses! Poota merda!
Um homem de 21 anos e uma mulher de 26 foram flagrados por transeuntes (adoro essa palavra!) enquanto faziam sexo dentro de um carro. A PM foi chamada e, quando chegou ao local da ocorrência, os dois ainda transavam. Eles não foram presos, mas terão que se apresentar à Justiça.
Isso é uma sacanagem! Empatar a transa do casal...
Lady Gaga disse que anda praticando o celibato atualmente, já que ela acha que, se dormir com alguém, a pessoa vai roubar a criatividade dela através da vagina.
Ela é meio doida igual ao Balzac. Será que pelo koo a criatividade também sai?? Merda por merda...
A seleção espanhola de futebol sub-19 tem uma jogadoda chamada Ana Buceta e outra chamada Veronica Boquete.
Pense como é legal ter um nome desses! Poota merda!
Um homem de 21 anos e uma mulher de 26 foram flagrados por transeuntes (adoro essa palavra!) enquanto faziam sexo dentro de um carro. A PM foi chamada e, quando chegou ao local da ocorrência, os dois ainda transavam. Eles não foram presos, mas terão que se apresentar à Justiça.
Isso é uma sacanagem! Empatar a transa do casal...
Playboy
Meu filho queria por que queria um óculos desses para imagens 3D, com um lado azul e outro vermelho, para poder ver as imagens que ele tinha no computador. A aporrinhação foi tanta que comprei a revista Playboy da Larissa Riquelme que vem com benditos os óculos.
Sei que sempre se acha graça quando alguém diz que lê a Playboy. Mas eu li mesmo pois, depois de ver as benditas imagens em 3D e achar todos os defeitos das peladas (inclusive a Riquelme tem uma periquita medonha, mas só mulher é capaz de achar que uma periquita é medonha, homem nenhum, hétero, consegue) só tinha que ler mesmo para não tomar tanto prejuízo.
E achei algumas coisas legais na revista.
Numa seçãozinha chamada Os Maiores Playboys de Todos os Tempos (por Sérgio Amaral Silva), descobri algumas coisas sobre Honoré de Balzac, autor de A Mulher de Trinta Anos, livro que eu comentei um dia desses.
Balzac viveu de 1799 a 1850, era baixinho e gordinho, mas um conquistador de primeira. Então suas cantadas deveriam ser irresistíveis.
Aos 23 anos, Balzac conheceu Antoinette de Berny, casada e 20 anos mais velha. Tornaram-se amantes, e ela, que parecia não ter ciúme, o introduziu na vida mundana de Paris. Aconteceu o previsível: em pouco tempo Balzac arranjou outra amante, a duquesa d'Abrantès, passando a viver com as duas. Com pelo menos duas outras namoradas lele teve filhos, em relações fugazes. Já no fim da vida, envolveu-se com uma polonesa muito rica. Casaram-se quando ela enviuvou, mas ele morreu em alguns meses. Com toda a sua atividade de alcova, o homem, mesmo consumindo baldes de café e outros estimulantes, escreveu em 20 anos 97 obras, algumas beirando o pornográfico.
Talvez o segredo de toda essa produtividade estivesse no fato, confidenciado porBalzac a amigos, de que, ao fazer sexo, ele preferia não ejacular, temendo esgotar sua energia criativa. Para Balzac, emitir esperma significava perder a mais pura sibstância cerebral.
Legal. Mas ele não deve ter segurado em todas as vezes, já que teve filhos...
Sei que sempre se acha graça quando alguém diz que lê a Playboy. Mas eu li mesmo pois, depois de ver as benditas imagens em 3D e achar todos os defeitos das peladas (inclusive a Riquelme tem uma periquita medonha, mas só mulher é capaz de achar que uma periquita é medonha, homem nenhum, hétero, consegue) só tinha que ler mesmo para não tomar tanto prejuízo.
E achei algumas coisas legais na revista.
Numa seçãozinha chamada Os Maiores Playboys de Todos os Tempos (por Sérgio Amaral Silva), descobri algumas coisas sobre Honoré de Balzac, autor de A Mulher de Trinta Anos, livro que eu comentei um dia desses.
Balzac viveu de 1799 a 1850, era baixinho e gordinho, mas um conquistador de primeira. Então suas cantadas deveriam ser irresistíveis.
Aos 23 anos, Balzac conheceu Antoinette de Berny, casada e 20 anos mais velha. Tornaram-se amantes, e ela, que parecia não ter ciúme, o introduziu na vida mundana de Paris. Aconteceu o previsível: em pouco tempo Balzac arranjou outra amante, a duquesa d'Abrantès, passando a viver com as duas. Com pelo menos duas outras namoradas lele teve filhos, em relações fugazes. Já no fim da vida, envolveu-se com uma polonesa muito rica. Casaram-se quando ela enviuvou, mas ele morreu em alguns meses. Com toda a sua atividade de alcova, o homem, mesmo consumindo baldes de café e outros estimulantes, escreveu em 20 anos 97 obras, algumas beirando o pornográfico.
Talvez o segredo de toda essa produtividade estivesse no fato, confidenciado porBalzac a amigos, de que, ao fazer sexo, ele preferia não ejacular, temendo esgotar sua energia criativa. Para Balzac, emitir esperma significava perder a mais pura sibstância cerebral.
Legal. Mas ele não deve ter segurado em todas as vezes, já que teve filhos...
Aisha
Uma das imagens que mais me chocaram esse ano foi a de Aisha. Eu não coloquei aqui pois esse blog é de coisas boas. Mas agora vou colocar pois aconteceu uma coisa boa.
Agora, ela posou para a imprensa internacional com uma prótese temporária, enquanto aguarda uma solução mais permanente, que exige cirurgia.
Pra quem não sabe, em agosto, a revista Time publicou uma das capas mais ousadas de sua história. Mostrava a bela jovem Aisha, de 18 anos, mutilada por seu marido, um talibã “ofendido em sua honra”, no Afeganistão. (morre, desgraçado)
Sua história é aterradora e revoltante. Aisha foi dada pelo pai a um terrorista Talibã quando tinha apenas 12 anos de idade, pouco mais que uma criança. Foi vendida em troca de uma dívida. A família do marido dela a forçou a dormir no estábulo com os animais. E, anos depois, quando a menina tentou fugir de um cotidiano de humilhações, seu marido a perseguiu e, como castigo, a mutilou. Ela desmaiou e, no meio da noite, despertou em meio a um líquido viscoso. “Quando abri meus olhos, não podia enxergar nada, por causa do sangue”, declarou à repórter da CNN Atia Abawi.
Aisha foi abandonada na montanha. Achavam que ela morreria. Mas ela conseguiu, apesar de terrivelmente ferida, chegar à casa de seu avô. E foi tratada durante dez semanas num posto médico administrado por americanos. Transportada para um refúgio secreto em Cabul, capital do Afeganistão, foi levada enfim para os Estados Unidos, abrigada por uma família americana.
O sorriso dela com seu narizinho é reconfortante para mim, imaginem para ela.
Agora, ela posou para a imprensa internacional com uma prótese temporária, enquanto aguarda uma solução mais permanente, que exige cirurgia.
Pra quem não sabe, em agosto, a revista Time publicou uma das capas mais ousadas de sua história. Mostrava a bela jovem Aisha, de 18 anos, mutilada por seu marido, um talibã “ofendido em sua honra”, no Afeganistão. (morre, desgraçado)
Sua história é aterradora e revoltante. Aisha foi dada pelo pai a um terrorista Talibã quando tinha apenas 12 anos de idade, pouco mais que uma criança. Foi vendida em troca de uma dívida. A família do marido dela a forçou a dormir no estábulo com os animais. E, anos depois, quando a menina tentou fugir de um cotidiano de humilhações, seu marido a perseguiu e, como castigo, a mutilou. Ela desmaiou e, no meio da noite, despertou em meio a um líquido viscoso. “Quando abri meus olhos, não podia enxergar nada, por causa do sangue”, declarou à repórter da CNN Atia Abawi.
Aisha foi abandonada na montanha. Achavam que ela morreria. Mas ela conseguiu, apesar de terrivelmente ferida, chegar à casa de seu avô. E foi tratada durante dez semanas num posto médico administrado por americanos. Transportada para um refúgio secreto em Cabul, capital do Afeganistão, foi levada enfim para os Estados Unidos, abrigada por uma família americana.
O sorriso dela com seu narizinho é reconfortante para mim, imaginem para ela.
11 de out. de 2010
TPM
Nós, mulheres, às vezes não nos damos conta do poder que essa tal de Tensão Pré Menstrual tem na nossa vida.
Eu sou uma pessoa de bom humor, uma gaiata contumaz que não perde uma oportunidade de rir e fazer uma graça.
Mas durante a TPM... A sensação real que eu tenho no corpo é aquela que se tem quando se aborrece profundamente com alguém ou alguma situação. Um aperto por dentro, uma aperto na garganta, uma agonia.
E sentir isso por nada é um saco.
Às vezes acontece algo com a gente que nos altera profundamente, nos deixa tristes demais ou chateadas de uma meneira fora do normal, mas a coisa não foi assim um bicho de sete cabeças. É a maldita TPM ampliando tudo. Depois a gente se pergunta por que ficou tão chateada e não relaciona com TPM.
Mas já pensou passar por uma contrariedade já estando contrariada em função dos seus hormônios? Muito ruim.
Sempre que eu perco a paciência com alguém ou algo é justamente nesse periodo, quando não me toco que estou nele. Quando vejo já fiz besteira.
Se eu já percebi que estou de TPM não há problemas, vou contornando.
O negócio é comer chocolate e fazer compras que ajuda. Ajuda mesmo!
Quero chocolate agora!!
Eu sou uma pessoa de bom humor, uma gaiata contumaz que não perde uma oportunidade de rir e fazer uma graça.
Mas durante a TPM... A sensação real que eu tenho no corpo é aquela que se tem quando se aborrece profundamente com alguém ou alguma situação. Um aperto por dentro, uma aperto na garganta, uma agonia.
E sentir isso por nada é um saco.
Às vezes acontece algo com a gente que nos altera profundamente, nos deixa tristes demais ou chateadas de uma meneira fora do normal, mas a coisa não foi assim um bicho de sete cabeças. É a maldita TPM ampliando tudo. Depois a gente se pergunta por que ficou tão chateada e não relaciona com TPM.
Mas já pensou passar por uma contrariedade já estando contrariada em função dos seus hormônios? Muito ruim.
Sempre que eu perco a paciência com alguém ou algo é justamente nesse periodo, quando não me toco que estou nele. Quando vejo já fiz besteira.
Se eu já percebi que estou de TPM não há problemas, vou contornando.
O negócio é comer chocolate e fazer compras que ajuda. Ajuda mesmo!
Quero chocolate agora!!
Comilança
Égua, depois de muito tempo comendo de maneira mais ou menos controlada, caí no almoço de domingo do círio.
Maniçoba, coca-cola, pato no tucupi, guaraná, peru, farofa, salada, coca-cola, creme de bacuri, mais guaraná. Água, água...
Meu estomagozinho não aguentou e começou a doer daquele jeito que a gente se bobra pra frente e não consegue se esticar mais. Tomei buscopan e piorou mais um pouquinho. Não dava para respirar e as costas já estavam doendo.
Fui parar na Unimed, que estava lotada. Depois de quase uma hora esperando, o maravilhoso remedinho estava entrando pela minha veia.
Não sei que remedinhos são aqueles, mas passa a dor na hora e fica um relaxamento, um soninho. Ô coisa gostosa!
Cheguei em casa, me enfei imediatamente na cama e dormi feito um bebê.
Agora estou com medo de comer.
Eu não sou normal!
Maniçoba, coca-cola, pato no tucupi, guaraná, peru, farofa, salada, coca-cola, creme de bacuri, mais guaraná. Água, água...
Meu estomagozinho não aguentou e começou a doer daquele jeito que a gente se bobra pra frente e não consegue se esticar mais. Tomei buscopan e piorou mais um pouquinho. Não dava para respirar e as costas já estavam doendo.
Fui parar na Unimed, que estava lotada. Depois de quase uma hora esperando, o maravilhoso remedinho estava entrando pela minha veia.
Não sei que remedinhos são aqueles, mas passa a dor na hora e fica um relaxamento, um soninho. Ô coisa gostosa!
Cheguei em casa, me enfei imediatamente na cama e dormi feito um bebê.
Agora estou com medo de comer.
Eu não sou normal!
8 de out. de 2010
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