Escrevi dias atrás sobre TPM e agora me deparo om esse post do Mulher 7x7 (http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/).
Vou colocar só um trechinho aqui para ver como eu não estava falando besteira:
Dois psicólogos britânicos, Karen Pine and Bem Fletcher, da Universidade de Hertfordshire, publicaram recentemente um estudo sobre consumo e menstruação. Eles estudaram o ciclo menstrual e os hábitos de consumo de 443 mulheres com idades entre 18 e 50 anos – todas recrutadas em anúncios numa popular revista feminina.
Ao checar em que período do ciclo menstrual as mulheres estavam, os psicólogos concluíram que dois terços das mulheres na fase pré-menstrual eram muito mais gastadeiras ou impulsivas do que as demais, confirmando outros experimentos que já comprovaram como a mulher se torna mais racional e controlada depois de ovular. Huumm…
Faz sentido: se a TPM é uma avalanche de sentimentos e sintomas físicos provocada pelas alterações do ciclo menstrual, nada estranho imaginar que nessa fase as mulheres também ficassem mais compulsivas, ou simplesmente ávidas por encontrar uma desculpa para se tornarem indulgentes consigo mesmas, seja comendo, comprando, chorando, implicando…
Mas, vamos falar sério, estamos assim tão fora de controle por questões biológicas ou estamos/estão procurando desculpas e ignorando solenemente uma capacidade chamada auto-controle? A pergunta é para pensar. Digam aí.
É um tanto desconcertante imaginar que, dependendo do período no mês, a mulher pode ter o ímpeto de xingar no trânsito, brigar com o companheiro à toa, chorar com o noticiário ou se atracar com uma barra de chocolate. Pode também se sentir meio “bolha” porque seu corpo se enche de líquidos. Pode bater aquela prostração, cólica, olheiras e uma queda temporária na auto-estima. Pode também, como já contou Ruth em outro post, comprar uma roupa muito sexy para seduzir ou procriar, ainda que inconscientemente (e se arrepender depois). Agora vêm esses aí falar de compra compulsiva…
O negócio é identificar que está nessa fase e ir contornando. E os maridos e namorados tem que compreender também.
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