28 de fev. de 2011
Orgulho e Preconceito. De novo.
Como o Colin Firth ganhou o Oscar, fui ler sobre a carreira dele. E não é que ele já foi o Sr. Darcy (sem ser o da Bridget Jones).
Olha que coisa mais linda e fofa. É uma minissérie inglesa. Burra!
Tenho que ver!
27 de fev. de 2011
Misto-Quente - Charles Bukowski
Misto-Quente, Charles Bukowski, Editora L&PM Pocket, R$19,50.
Descobri Bukowski por acaso na livraria. Foi Notas de Um Velho Safado, que eu já comentei aqui. Pois bem, Bukowski já se tornou um dos meus projetos literários, ou seja, eu pretendo devorar ele todinho (os livros dele).
Pelo que eu li por aí, deve-se começar a ler a obra de Buk por Misto-Quente, que mostra a infância, adolescência e juventude de Henry Chinaski, alter ego do autor e protagonista e cinco títulos, apesar de ter sido lançado quando ele tinha mais de sessenta anos.
Chinaski, assim como Buk, nasceu na Alemanha e mudou-se para Los Angeles ainda bem criancinha.
Ele começa contando as primeiras coisas que se lembra na vida, tudo relacionado à família, principalmente ao pai.
A dedicatoria do livro é "A todos os pais" e não é à toa. A família de Chinaski é um trauma só. O pai é quase um psicopata, que espanca o filho no mínimo três vezes por semana sem motivo algum, a não ser por puro prazer.
A mãe é uma nulidade. Uma avó doida que vive dizendo "vou enterrar todos vocês!" , um avô alcóolatra e por aí vai.
"Vovó tinha mais verrugas do que nunca e estava mais gorda. Ela parecia invencível, como se fosse capaz de viver pra sempre. Havia chegado a uma idade tão avançada que não fazia mais sentido que morresse".
O pai de Henry é um pobre soberbo, desempregado que sai todos os dias fingindo que tem um trabalho e se acha melhor que os vizinhos. Desconta as frustações no filho.
A escola é um verdadeiro inferno, onde Chinaski é perseguido, ainda por ele ser um cara durão. Engraçado que sempre tem umas figuras mais tristes que Chinaski e que "grudam" nele.
Os garotos da vizinhança também são um horror. Mas Henry é um cara durão que, por não sentir quase dor nenhuma e sendo meio doido, se torna bom de briga.
Assim ele vai descobrindo as coisas da vida e a forma como ele se refere a tudo isso é interessante e por vezes, bastante engraçada.
Masturbação, mulheres, sexo.
Um trecho em que ele conta como eram os caras da sétima série:
"Éramos como tigres com sarna. Um de nossos companheiros, Sam Fieldman, um judeu, tinha uma barba negra e era obrigado a se barbear todas as manhãs. Depois do almoço seu queixo já estava praticamente escuro. Ele tinha tufos de cabelo por todo o peito e tinha sovacos horrivelmente fedorentos. Outro cara se parecia bastante com Jack Dempsey (lutador de boxe em 1920). Outro cara, Peter mangalore, tinha um pau de 25 centímetros, mole. E quando todos nós fomos para o chuveiro, descobri que eu tinha o maior saco de todos.
- Ei! Olhem para as bolas daquele cara!
- Puta merda! De pau está meio mal, mas vejam só o tamanho da bolas!
- Puta merda!"
"Era difícil para mim acreditar. Minha mãe tinha um buraco e meu pai um pinto que espirrava suco. Como eles podiam ter coisas como essas e continuar caminhando como se tudo fosse normal, conversando sobre banalidades, e então fazem aquilo e não contam nada para ninguém? Sentia realmente vontade de vomitar quando encarava a idéia de ter começado a partir do suco do meu pai."
O problemas das espinhas:
"O tempo do colégio passou com rapidez suficiente. Por volta da oitava série, indo para a nona, comecei a ter acne. Muitos dos caras tinham esse problema, mas não no mesmo grau que eu. meu caso era realmente terrível. Era o mais grave em toda a cidade. Eu tinha espinhas e eruções por toda a face, costas, todo o pescoço e um pouco no peito. Isso aconteceu no exato momento em que eu começava a ser aceito como um cara durão e um líder. Eu continuava durão, mas não era a mesma coisa. Tive que me retirar. Observava as pessoas à distância, como em uma peça de teatro. Eu sempre tivera problema com as garotas, mas agora, coberto de acne, eu estava condenado".
Ele descobre a bebida e depois do primeiro pileque de vinho:
"Pensei: bem, agora descobri alguma coisa, alguma coisa que irá me ajudar nos tantos dias que ainda hão de vir. A grama do parque parecia mais verde, os bancos do parque se tornaram mais bonitos e as flores se esforçavam nesse sentido."
Assim, Chinaski se forma, faz um tratamento terrível para a acne, se forma, arruma e perde emprego, sai de casa. É uma vida louca nos tempos de crise.
O melhor de tudo é como Buk conta essa história. A linguajem simples, direta, os palavrões. Só lendo pode-se entender Bukowiski, por isso coloquei váarios trechos aqui.
Recomendo muito.
P. S.: O meu objetivo ao comentar aqui alguns dos livros que leio é guardar a idéia que tive deles e dar agumas dicas para os leitores desses blog. Na internet há sobre todos esses títulos resenhas profissionais e muito boas que os queridos leitores podem consultar que são muito melhores que esses comentários que eu faço. Mas também tenho a necessidade de escrever sobre muitas coisas, entre elas os preciosos livros, e o blog é o lugar perfeito para isso.
Aqui eu escrevo o que quero, sem a obrigatoriedade de escrever bem ou desse ou daquele jeito. Não seria a mesma coisa escrever e guardar tudo no computador, pois, por mais que eu não precise "vender" os textos, há um pouco a necessidade de "ser lida".
O blog me possibilita escrever e melhorar (espero) a minha escrita.
Agradeço muito aos meus leitores.
A Menina dos Olhos de Ouro - Honoré de Balzac
A Menina dos Olhos de Ouro, Honoré de Balzac, Editora L&PM Pocket, R$9,00
Sinopse: Publicado originalmente em 1835, conta a história de Henri de Marsay – uma espécie de Don Juan, culto, belo, cínico, aristocrata que sabe como poucos mover-se na complexa sociedade do período da restauração da monarquia na França, após a queda de Napoleão – apaixona-se loucamente por Paquita Valdès, sem saber, no entanto, quem a menina dos olhos de ouro verdadeiramente era. A cidade Paris comparece majestosa e sombria nesse romance, do qual ela é praticamente uma personagem.
O romance faz parte da Comédia Humana, o título geral que dá unidade à obra de Balzac. É composta de 89 romances, no entanto a ambiciosa idéia de Balzac era que A Comédia Humana tivesse 137 títulos. É um monumental conjunto de histórias que resulta em um enorme painel do século XIX, dividindo-se em três partes: Estudos dos Costumes, Estudos Analíticos e Estudos Filosóficos.
Friedrich Engels afirma em uma carta a Marx que aprendeu mais sobre a sociedade francesa da época com a obra de Balzac do que em livros de historiadores, economistas e estatísticos da época, todos juntos. Impressionante.
Vemos que Balzac tem o objetivo de tornar-se um gênio. Sua enorme produção literária soma-se aos seus delírios de grandeza. Morreu falido aos 47 anos.
Em A Menina dos Olhos de Ouro ele começa discorrendo sobre as Fisionomias Parisienses: “Um dos espetáculos que reúne o que há de mais assustador é certamente o aspecto geral da população parisiense, povo horrível de se ver, macilento, amarelo e com a pele curtida”.
Então examina cada uma das classes dos moradores de Paris: a classe trabalhadora, as duas burguesias, os profissionais liberais, os artistas, a alta aristocracia, o clero, as mulheres. A análise não é generosa e mostra que toda a paixão em Paris se resolve por dois termos: ouro e prazer.
Nesse contexto surge a história do cínico Henri de Marsay e da misteriosa e intrigante Paquita Valdès. Os dois são poucas “dessas fisionomias, primitivamente sublimes, que continuam belas” em Paris.
A história é moderna para a época em que foi escrita, com clima misterioso e trama obscura. Ainda por cima há o amor entre duas mulheres.
Balzac, com certeza, é um escritor obrigatório e eu estou tentando ler alguma coisa da Comédia Humana. A leitura é fácil e os temas fascinantes.
Recomendo muito.
PS: a minha filha (10 anos) não gostou da capa do livro e pintou roupinhas nas duas moças. Ficou uma gracinha.
Falta borogodó
Acho que esse bichinho está se iludindo um pouco. Para ser galã tem que ter algo inexplicável que se chama borogodó. Nem precisa ser lindo, mas tem que ter "sei lá o que" que está muito em falta hoje em dia na televisão brasileira.
Ninguém mais me faz suspirar nas novelas.
Nariz
A Daniele Winitz teve algum acidente de carro ou outro que tenha machucado o rosto? Cara, nada explica esse nariz atual dela, só um acidente mesmo.
Como a pessoa pega um nariz bonitinho e troca por um negócio torto e esquisito desses?
Eu já comentei esse nariz aqui, mas vendo a foto do "antes", fica muito evidente.
26 de fev. de 2011
Surfistinha
Leo Jaime disse que, para o homem, a mulher não precisa ser bonita, mas sim ter bom humor e ser boa de cama.
Meu, se ele estiver certo, a Bruna Surfistinha deve ter MUITO bom humor e ser MUITO boa de cama mesmo.
Meu, se ele estiver certo, a Bruna Surfistinha deve ter MUITO bom humor e ser MUITO boa de cama mesmo.
25 de fev. de 2011
Será que melhorou?
Seth Rogen sempre foi o gordinho que eu adorava. Cara de nerd tarado e safado. Fofíssimo.
No final de O Virgem de 40 Anos ele e Paul Rudd dançam com as barriguinhas de fora. Adooro!
Agora o homem secou de uma tal maneira...
que parece que é outro.
Claro que ele tá bonitão e talz. E todo mundo quer ficar magro e sarado hoje em dia.
Mas ele era o meu fofinho favorito.
Oscar
Na net só se fala desse Oscar.
Antigamente eu assistia ao Oscar tendo assistido a todos os filmes que concorriam aos prêmios principais. Me decepcionei um bocado com as premiações.
Lembro que no ano em que e Jerry Maguire estava concorrendo como melhor filme e Tom Cruise como melhor ator. Estava torcendo muito por esses dois. E perderam.
Nesse filme Tom Cruise vive um homem lindo que está com a bola toda, no topo das paradas. Mas mostra alguma humanidade, cai e fica na pior merda. A única que lhe apóia é Doroth (Renee Zelweger). Ainda tem Cuba Gooding Jr e aquele garotinho super fofo.
Amo demais esse filme. A cena em que Jerry diz a Doroth "você me completa", depois de uma declaração de amor imensa e ela diz que ele já a tinha ganhado ao dizer "oi". Lindo!
É um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Tom arrasa mesmo. Me magoou muito a falta de prêmios.
E a partir daí não me interessei mais por Oscar.
Antigamente eu assistia ao Oscar tendo assistido a todos os filmes que concorriam aos prêmios principais. Me decepcionei um bocado com as premiações.
Lembro que no ano em que e Jerry Maguire estava concorrendo como melhor filme e Tom Cruise como melhor ator. Estava torcendo muito por esses dois. E perderam.
Nesse filme Tom Cruise vive um homem lindo que está com a bola toda, no topo das paradas. Mas mostra alguma humanidade, cai e fica na pior merda. A única que lhe apóia é Doroth (Renee Zelweger). Ainda tem Cuba Gooding Jr e aquele garotinho super fofo.
Amo demais esse filme. A cena em que Jerry diz a Doroth "você me completa", depois de uma declaração de amor imensa e ela diz que ele já a tinha ganhado ao dizer "oi". Lindo!
É um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Tom arrasa mesmo. Me magoou muito a falta de prêmios.
E a partir daí não me interessei mais por Oscar.
House e Cuddy
Que gracinha essas cenas de House e Cuddy. É um episódio em que ela fica se amaginando ao lado do doutor em cenas clássicas do cinema e tv.
24 de fev. de 2011
Cabelos
Um especialista em visagismo diz o que os cabelos podem dizer a respeito de uma pessoa. Segundo ele, cabelos curtos representam mulheres mais seguras, que não tem medo de mostrar seus rostos. Por sua vez, caracóis escondem uma personalidade ousada, selvagem e segura.
Estou me achando agora, pois meu cabelo está curtinho e é crespo.
Já estou insuportável!!!
Estou me achando agora, pois meu cabelo está curtinho e é crespo.
Já estou insuportável!!!
23 de fev. de 2011
Cágado
O meu filho mais velho (treze anos, um rapaz de voz grossa) se jogou na minha cama e disse:
- Mamãe, eu quero um "CAGO"! (ele falou muito rápido)
- O quê, menino? Um "CAGO"?? Eu te dou...
- Não, um CÁGADO!
- Pô, Gabriel! kkkkk
- kkkkkk
Agora ele fica enchendo a paciência que quer uma tartaruguinha. Dei uma de Rochelle e mandei perguntar ao pai.
- Papa, posso ter uma tartaruga?
- Vai dormir, Gabriel!!!
kkkkkk
- Mamãe, eu quero um "CAGO"! (ele falou muito rápido)
- O quê, menino? Um "CAGO"?? Eu te dou...
- Não, um CÁGADO!
- Pô, Gabriel! kkkkk
- kkkkkk
Agora ele fica enchendo a paciência que quer uma tartaruguinha. Dei uma de Rochelle e mandei perguntar ao pai.
- Papa, posso ter uma tartaruga?
- Vai dormir, Gabriel!!!
kkkkkk
22 de fev. de 2011
21 de fev. de 2011
Cisne Negro
A arte, na minha irrelevante opinião, é tudo aquilo que te transforma, que te faz mudar, que te faz querer mudar.
A arte te faz descobrir algo sobre o mundo e muito sobre si mesmo. Te faz pensar e repensar em algo que tu nunca tinhas pensado antes.
A arte te faz perder o fôlego, te faz ficar sem conseguir respirar, como se, ao respirar, tudo fosse desaparecer.
A arte te faz sentir o coração e as tripas gelarem e os miolos e as pernas enfraquecerem.
Nunca estudei arte e não sei o conceito acadêmico dela. Pouco me importa. O que me interessa é a experiência que ela me proporciona.
Esses dias tive duas importantes experiências com a arte. As duas com cinema, mas também relacionadas com literatura e dança.
A primeira foi com o filme O Livro de Cabeceira, que eu vou comentar daqui a pouco. A segunda, há poucas horas (e eu ainda estou empolgada), foi com o filme Cisne Negro.
Como eu posso passar para os leitores essa experiência sem estragar a novidade do filme? Tarefa difícil, não? Mas vamos lá.
O filme retrata a bailarina Nina, encarnada em Natalie Portman (uma menina esquálida, um anjo). Ela vive para o balé, busca a perfeição em cada movimento. Tem uma mãezinha não muito normal, que também foi bailarina, que a trata como criança. Nina vive num mundo em que o balé é tudo, numa atmosfera de competição e últimas chances.
Quando a bailarina principal (uma participação tocante de Winona Rider) da companhia fica ultrapassada e se aposenta compulsoriamente e o diretor (Vincente Cassel, irresistível como sempre) resolve fazer uma nova versão de O Lago dos Cisnes, Nina vê a sua oportunidade de brilhar.
Nesse espetáculo, a bailarina principal terá que interpretar o Cisne Branco, que é a pureza, o amor, a delicadeza, e a sua irmã gêmea, o Cisne Negro, que é a maldade, a luxúria, o poder, a sedução.
Nina é perfeita para interpretar o Cisne Branco, mas há dúvidas se ela pode viver a sensualidade do Cisne Negro. Mas ela consegue o papel.
Nesse processo de criação dos Cisnes, principalmente o Negro, Nina começa a confundir a realidade, principalmente em relação a uma nova bailarina da companhia.
Tenho que parar de contar o filme aqui, senão estraga.
Já tive o privilégio de ver uma apresentação de balé clássico, como em Lago dos Cisnes. É realmente umas das coisas mais bonitas de se ver.
Essa experiência em Lago dos Cisnes é aterradora. Nina, ao encarnar os cisnes Branco e Negro, tem que encontrar o bem e o mal que existem nela.
O bem é mais fácil. Todos nós sempre vemos muito rapidamente todo o bem e tudo de bom que há em nós. Mas encarar o mal, assumir esse mal que existe em cada um é mais difícil.
Então Nina busca o Cisne Negro de uma forma que vai levá-la ao extremo do sacrifício pela arte.
Nina é a própria arte em seus movimentos. Todos os seus músculos, seus nervos e tendões são a arte do balé. Sua boca, seus olhos, seu pescoço, seus pés, sua pele são expressões de arte.
Assim, sua mente também é dominada pela dicotomia dos Cisnes. Ela consegue então formas diferentes de descobrir e despertar o mal em si e dar vida ao Cisne Negro.
Gente, e esse Cisne Negro, quando finalmente aparece no filme, é simplesmente arrebatador, estonteante.
Se existissem deusas na Terra ou em outro lugar, certamente teriam a forma de Nina e seu Cisne Negro. Lindíssimo.
Quando o Cisne Negro finalmente triunfa, e Nina se entrega ao prazer de ser esse cisne com seus olhos de sangue, e dança apaixonadamente, ferozmente, estamos diante de uma cena muito bela.
É o triunfo da arte, da beleza. E o meu coração e as minhas tripas gelam.
A arte te faz descobrir algo sobre o mundo e muito sobre si mesmo. Te faz pensar e repensar em algo que tu nunca tinhas pensado antes.
A arte te faz perder o fôlego, te faz ficar sem conseguir respirar, como se, ao respirar, tudo fosse desaparecer.
A arte te faz sentir o coração e as tripas gelarem e os miolos e as pernas enfraquecerem.
Nunca estudei arte e não sei o conceito acadêmico dela. Pouco me importa. O que me interessa é a experiência que ela me proporciona.
Esses dias tive duas importantes experiências com a arte. As duas com cinema, mas também relacionadas com literatura e dança.
A primeira foi com o filme O Livro de Cabeceira, que eu vou comentar daqui a pouco. A segunda, há poucas horas (e eu ainda estou empolgada), foi com o filme Cisne Negro.
Como eu posso passar para os leitores essa experiência sem estragar a novidade do filme? Tarefa difícil, não? Mas vamos lá.
O filme retrata a bailarina Nina, encarnada em Natalie Portman (uma menina esquálida, um anjo). Ela vive para o balé, busca a perfeição em cada movimento. Tem uma mãezinha não muito normal, que também foi bailarina, que a trata como criança. Nina vive num mundo em que o balé é tudo, numa atmosfera de competição e últimas chances.
Quando a bailarina principal (uma participação tocante de Winona Rider) da companhia fica ultrapassada e se aposenta compulsoriamente e o diretor (Vincente Cassel, irresistível como sempre) resolve fazer uma nova versão de O Lago dos Cisnes, Nina vê a sua oportunidade de brilhar.
Nesse espetáculo, a bailarina principal terá que interpretar o Cisne Branco, que é a pureza, o amor, a delicadeza, e a sua irmã gêmea, o Cisne Negro, que é a maldade, a luxúria, o poder, a sedução.
Nina é perfeita para interpretar o Cisne Branco, mas há dúvidas se ela pode viver a sensualidade do Cisne Negro. Mas ela consegue o papel.
Nesse processo de criação dos Cisnes, principalmente o Negro, Nina começa a confundir a realidade, principalmente em relação a uma nova bailarina da companhia.
Tenho que parar de contar o filme aqui, senão estraga.
Já tive o privilégio de ver uma apresentação de balé clássico, como em Lago dos Cisnes. É realmente umas das coisas mais bonitas de se ver.
Essa experiência em Lago dos Cisnes é aterradora. Nina, ao encarnar os cisnes Branco e Negro, tem que encontrar o bem e o mal que existem nela.
O bem é mais fácil. Todos nós sempre vemos muito rapidamente todo o bem e tudo de bom que há em nós. Mas encarar o mal, assumir esse mal que existe em cada um é mais difícil.
Então Nina busca o Cisne Negro de uma forma que vai levá-la ao extremo do sacrifício pela arte.
Nina é a própria arte em seus movimentos. Todos os seus músculos, seus nervos e tendões são a arte do balé. Sua boca, seus olhos, seu pescoço, seus pés, sua pele são expressões de arte.
Assim, sua mente também é dominada pela dicotomia dos Cisnes. Ela consegue então formas diferentes de descobrir e despertar o mal em si e dar vida ao Cisne Negro.
Gente, e esse Cisne Negro, quando finalmente aparece no filme, é simplesmente arrebatador, estonteante.
Se existissem deusas na Terra ou em outro lugar, certamente teriam a forma de Nina e seu Cisne Negro. Lindíssimo.
Quando o Cisne Negro finalmente triunfa, e Nina se entrega ao prazer de ser esse cisne com seus olhos de sangue, e dança apaixonadamente, ferozmente, estamos diante de uma cena muito bela.
É o triunfo da arte, da beleza. E o meu coração e as minhas tripas gelam.
20 de fev. de 2011
Saradas
Estão comentando que a Cameron Diaz está muito musculosa. Não acho ela tão musculosa, mas muito magrinha, o que ressalta os músculos, principalmente dos braços.
A mulher musculosa pode até ser bonita, se for dentro de um limite.
No entanto, a musculação muda o rosto da mulher, ela vai ficando com cara de homem.
E não precisa ser muito sarada, muito musculosa pra isso acontecer.
Na academia eu observo aquelas moças com corpão malhado. Estão longe de ser musculosas, mas os rostos delas já estão diferentes. Sem falar da voz.
Será que sou só eu que percebo isso? Aquele pescoço grosso, as veias no rosto...
Gracyane Barbosa antes |
Gracyane Barbosa hoje |
19 de fev. de 2011
Orgulho e Preconceito e Zumbis
Quam lê esse blog está até enjoado de Orgulho e Preconceito. Mas essa novidade é demais!
Estava zanzando numa livraria e encontrei esse livro aí em cima, Preço? 30 contos. Comprei no ato.
Basicamente Seth reescreve Orgulho e Preconceito inserindo na história zumbis.
Ou seja, o livro retrata as irmãs Bennet, sua família, os namoros, Bingley, Darcy, os bailes, as convenções sociais, tudinho, mas com uma praga de zumbis (a quem todos se referem, com a polidez inglesa, como "os não-mencionáveis") assolando a Inglaterra.
Os mortos simplesmente levantaram dos seus túmulos, em diferentes estados de decomposição, atrás de miolos frescos para aplacar sua terrível fome.
Nesse contexto, as irmãs Bennet são exímias guerreiras treinadas em armas brancas, de fogo e todo tipo de artes marciais. Inclusive passaram anos no oriente com diversos mestres em treinamento.
Elizabeth é a implacável heroína, a guerreira mais mortal determinada a eliminar a ameaça zumbi.
No entanto sua atenção é desviada com a chegada do altivo Sr. Darcy. Ele também é um matador feroz de zumbis.
Elizabeth é tão invocada que, quano é desdenhada por Darcy no primeiro baile (ele diz que ela é apenas razoável) e ela escuta, decide cortar a garganta dele com a adaga que carrega no tornozelo. Mas quando ela se abaixa para pegar a adaga, a festa é invadida por zumbis e ela tem que eliminá-los. kkkk
Outra: quando Darcy faz aquela proposta atravessada de casamento a Elizabeth (dizendo que ela é inferior), ela joga na cara dele que sabe que ele separou Jane e Bingley, despreza-o e além de esculhambá-lo, mete a porrada nele. kkkkkk
Olhem, recomendo muito.
E o filme que vai resultar disso tem tudo pra ser o máximo.
Milagre
Ontem, já de noite e debaixo daquela chuva, paramos no carro em frente a um salão de beleza. Olhem o que estava escrito:
VOCÊ ACREDITA EM MILAGRES??
AQUI NÓS FAZEMOS MILAGRES
TODOS OS DIAS
(tinha uma foto de uma bonitona)
NÃO SEI O QUE LÁ
SALÃO DE BELEZA
Se não tivesse fechado, nem a chuva ia me impedir de entrar lá.
18 de fev. de 2011
17 de fev. de 2011
16 de fev. de 2011
Poderia...
...estar roubando, matando, me prostituindo. Mas não, estou aqui, BLOGANDO.
Essa foi da Camila!
Essa foi da Camila!
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