Gente do céu, estou VICIADA EM BTS!
Jin (Kim Seok-jin), Suga (Min Yoon-gi), J-Hope (Jung Ho-seok), RM (Kim Nan-joon), Jimin (Park Ji-min) e Jungkook (Jeon Jung-kook) são os integrantes desse grupo fundado em 2013.
Quem gosta de pop sempre acaba dando de cara com esses sete homens deslumbrantes, mas fui conhecer um pouco mais sobre esse grupo e fui TRAGADA para o mundo deles.
É um mundo, minha gente! A discografia é vasta e de uma qualidade surpreendente, músicas lindas, com letras bem escritas, muito inteligentes, um som pop e hip hop muito gostoso.
O visual, ah o visual, de matar do coração quem gosta de beleza e qualidade. Os clipes lindos, coloridos ou não, produzidos com muito esmero e capricho, com coreografias de tirar o fôlego, em sets inacreditáveis, com uma estrutura que impressiona.
Os rapazes são lindíssimos, exalam saúde e sensualidade, às vezes máscula, às vezes andrógena, nunca uma masculinidade tóxica.
São grandes cantores, sete vozes impecáveis. São excelentes rappers também (no BTS a vocal line é composta por Jungkook, Jimin, V e Jin e a Rap Line é formada por Suga, J-Hope e RM).A produção de conteúdo por mais de oito anos é intensa, gerando conteúdo interminável e viciante. Cada clipe gera vídeos e mais vídeos de bastidores. Cada apresentação em programas, premiações ou seja lá o que for, gera um vídeo tão maravilhosamente perfeito que parece que cada música tem vários clipes. E surgem mais vídeos de bastidores deliciosos. Vou dizer que é um a delícia acompanhar o trabalho de bastidores desses profissionais, tanto os membros quanto os profissionais que trabalham com eles.
Para completar eles tem, entre outros, um programas semanal de variedades desde 2015 (está suspenso desde o ano passado), o Run BTS, que mostra os sete rapazes em diversos tipos de brincadeiras e desafios que são HILÁRIOS e nos mostram como eles são de verdade. A gente esquece da vida vendo esses vídeos deles. Alguns são tão elaborados que parecem filmes. Há mais de 150 episódios.
Aí que chega a parte boa: eles são maravilhosos. Honestos, humildes, divertidos, engraçados, fofos, ousados, amigos e protetores entre eles e com a equipe, inteligentes, bobos, talentosos... Ah, não vou ficar aqui desfiando uma centena de adjetivos elogiosos. Só vendo mesmo. E não tem com o ser fingimento, gente, é impossível.
Outra coisa diferente com o BTS: o amor devoto, incondicional e a gratidão pelos fans, sendo que o fandom é chamado ARMY.
O BTS é o ARMY e o ARMY é o BTS, eles dizem e as atitudes comprovam. E daí resultou uma relação tão intensa entre ídolos e fans que às vezes se torna tóxica (por parte de parcela do ARMY, pois BTS não tem capacidade pra ser tóxico hehehe).
Todos os membros, mas principalmente RM e Suga, compõem e produzem as músicas, ou seja, esse trabalho maravilhoso e irretocável é deles, e não de produtores donos de boyband como poderíamos de forma preconceituosa pensar.
BTS está inserido no contexto do K-Pop, ou seja, são parte da onda cultural coreana que vem varrendo o mundo. Entretanto, eles são muito mais que k-pop, são artistas globais, acho que desde o começo da carreira, pois sempre contestaram e se rebelaram de maneira muito inteligente e corajosa contra todos os rótulos impostos com o homens coreanos e ídolos do k-pop. E eu acho que vem muito mais por aí.
O cuidado com a imagem (vocês tem que ver as roupas que eles usam!) é enorme. Em todos os sentidos. Não há exposição da vida pessoal, exposição excessiva do corpo (essa a gente queria) e as opiniões são são muito polidas.
Então o sucesso veio, e veio estrondoso e grandioso no mundo todo. Acho que não tinha como ser diferente, com o trabalho que eles fazem.
E eu tô na merda aqui viciada nesses jovens tão inspiradores.
O que eu espero para eles? Ah, muito sucesso e muita felicidade. Que realmente consigam se libertar de rótulos e amarras impostos tão injustamente a eles, que sejam plenamente felizes, pois já trabalharam tanto para nos alegrar e motivar com suas mensagens tão alto astral.
Mas eu não sou boa para apresentá-los. Fiquem com essa matéria da Rolling Stone: https://rollingstone.uol.com.br/noticia/o-triunfo-do-bts-entrevista/
Uns trechinhos:
Como sete jovens superestrelas reescreveram as regras da indústria musical e se tornaram a maior banda do mundo?
“É uma pergunta muito séria e profunda,” diz RM, o líder de 26 anos do maior grupo do mundo. Faz uma pausa para pensar. Falamos sobre futuros utópicos e distópicos, sobre como o sucesso global destruidor de barreiras e da hegemonia do grupo: o colossal BTS sul-coreano de sete integrantes. Parece o vislumbre de um mundo novo e melhor, de um século 21 interconectado e cumprindo a promessa.
Os níveis absolutamente mágicos de carisma do BTS, a música desafiadora de gênero, elegante, mas pessoal, até mesmo a marca de masculinidade casualmente não tóxica e cuidadosa com a pele - cada pedacinho disso parece como a visita de alguma linha do tempo mais brilhante e esperançosa. O que RM pensa, atualmente, no entanto, é como tudo isso contrasta com uma paisagem mais escura ao redor deles, particularmente a terrível onda recente de violência e discriminação anti-asiática em uma diáspora global.
(...)
O grupo compartilha a tendência para temas pesados, baseando um ciclo de discos na psiclogia junguiana, usando brilhantemente a perda de Plutão do status de planeta completo como uma metáfora romântica na canção “134340,” entrelaçando videoclipes com enredo contínuo labiríntico. Mesmo as brincadeiras entre canções são cheias de profundidade incomum. “Todos temos galáxias em nossos corações,” diz RM uma vez em arena cheia de fãs. “Até meu pai, que trabalha todos os dias. E minha mãe, corretora de imóveis. E minha irmãzinha também. Até os cães e gatos de rua. Até as pedras no chão… Mas há quem nunca saberá disso até morrer.” (Mais tarde, em 2019, co-escreveu a faixa “Mikrokosmos” do BTS, baseada em um tema semelhante).
Para os integrantes do BTS, não é incomum derramar uma ou duas lágrimas enquanto falam com fãs no palco. Confortáveis com maquiagem e tintura de cabelo iridescente, tudo isso faz parte da rejeição institiva de conceitos rígidos de masculinidade. “Os rótulos do que é ser masculino é um conceito ultra passado,” diz RM. “Não é nossa intenção quebrá-lo. Mas se causamos um impacto positivo, somos muito gratos. Vivemos em uma época na qual deveríamos ter esses rótulos ou ter essas restrições.”
(...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário