Foi assim uma coisa muito louca, saca, cara... e a culpa é toda do Barcinski, esse carioca escroto. Era maio e eu estava tranquilo curtindo minha senilidade precoce, induzida por três anos de trabalho direto, me sentindo um velho caquético, pronto para me filiar ao Touring, ao PFL, à Beneficência Portuguesa e à Golden Cross. Era uma vida boa, sabe, me arrastar do trabalho para casa, com uma ou outra bebedeira ou disk-pizza nos intervalos... mas o destino, esta força elemental e misteriosa, me reservava ao menos mais um momento de glória.
Estava, como dizia, acometido de monumental apatia quando de repente, não mais que de repente, me vejo passando uma noite com uma divindade do rock... o tio torto do punk, aquele que Debbie Harry chamou de "o ser mais sensual na face da Terra"... Yes!!! Passei uma noite de delícias com Joey Ramone. Mordam os cotovelos de inveja, porcos.
Leia tudinho aqui.
E mais um trechinho no qual Joey fala mal dos argentinos. E bem dos brasileiros:
A TURNÊ SUL-AMERICANA
"A Argentina foi selvagem, fui atacado por uma multidão quando fui fazer um programa de rádio. Estou acostumado a enfrentar muita gente, dar autógrafos e tudo. Gosto de cruzar com os fãs, porque eles são... fãs. Mas aquilo era uma turba de animais, e estava sem nenhuma segurança. O programa foi legal, fiquei quase três horas. Mas o clima foi péssimo, me broxou completamente. No Brasil por enquanto está tudo cool... chegamos antes de ontem, e os shows têm sido animados. Vamos ver amanhã, parece que ainda não venderam todos os ingressos (Foi bom - A.F.)"
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