Gente, não sei onde a PIXAR vai parar. Acompanhem: 1995 - Toy Story, 1998 - Vida de Inseto, 1999 - Toy Story 2, 2001 - Monstros S.A., 2003 - Procurando Nemo, 2004 - Os Incríveis, 2006 - Carros, 2007 - Ratatouille, 2008 - Wall-E, 2009 - UP Altas Avanturas, 2010 - Toy Story 3.
Destes, os únicos que não são estupendos são Vida de Inseto e Ratatouille, mesmo sendo muito bons.
O meu filho de três anos adora filmes. Quando gosta de um assiste o dia inteiro durante dias seguidos. Monstos SA (que ele chamava "o filme da Bu"), Procurando Nemo, Wall-E (que ele chama de "Óli'), Carros ("o filme do Macuín") e Toy Story ("Toli Toli") ficavam terminando e começando ininterruptamente.
Agora é UP Altas Avanturas que passa e repassa.
Juro que não pensei que podia ser feita uma animação tão boa quanto Wall-E e Toy Story, mas UP é genial.
Sinopse: Carl Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que tem seu lado rabugento e o outro sonhador e, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto aconteça, ele enche milhares de balões em sua casa, fazendo com que ela levante vôo. O objetivo de Carl é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Ele parte em direção ao mundo de seus sonhos de infância, porém Russell, de oito anos de idade, que estava o ajudando para ganhar o distintivo de ajuda ao idoso, acaba por entrar nessa aventura por está no lugar errado, na hora errada e assim os dois alcançam novos horizontes e conhecem novos seres, como é o caso de Dug, um cachorro com uma coleira que lhe dar a possibilidade de se comunicar falando e Kelvim, um pássaro raro de 3,5 metros de altura. Preso nesse novo mundo Carl descobre que momentos especiais não são aqueles de constante aventura, mas sim com muito amor.
Em primeiro lugar é protagonizada por um idoso, coisa que eu não lembro de ter visto ainda. Começa com Carl garotinho, aventureiro de quintal. Ele conhece Ellie, que parece um garoto de rua, com e sem aqueles dentões de criança, cabelo arrepiado. Ela é o extremo oposto de Carl: fala pelos cotovelos, corajosa, mandona, maravilhosa.
O filme mostra então a história de vida deles em poucas cenas e é uma coisa de encher os olhos de lágrimas. Quando ele fica idoso sozinho, se torna rabugento e isolado.
Aparece então Russel, um garoto muito engraçado, inocente, esperto, só vendo. E os dois embarcam nessa aventura. Não vou, claro, contar o filme todo.
Destaque para os bônus, oh yeah! Tem um documentário que mostra a viagem dos diretores, desenhistas, ou seja, da equipe, ao Monte Roraima, na Venezuela, onde estão os tepuis, que são essas montanhas achatadas, e o salto Angel, que inspirou o desenho da cachoeira.
O filme retrata perfeitamente essa paisagem impressionante, quase lunar, e a equipe realmente viveu na pele toda a aventura do seu Fredricksen, o que, com certeza, foi muito importante para o resultado do filme.
Olha, recomendo muito, muito!
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